Devido à perseguição sofrida do
Irã muitos cristãos, convertidos do islamismo, do país têm pedido asilo no Alto
Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Ancara, Turquia.
Porém, para sobreviver enquanto esperam da ACNUR a decisão do
pedido de asilo, esses cristãos acabam em subempregos no país e acontecem casos
como o de Yousef Fallah Ranjbar que foi brutalmente agredido por seu patrão
turco.
Segundo a agência iraniana Mohabat Christian News quando Ranjbar
foi pedir o salário pelo trabalho executado seu empregador disse que ele não
tinha direitos e que não pagaria o dinheiro, e então jogou água fervente em seu
corpo. “O empregador e outros trabalhadores me atacaram e me bateram antes de
derramar aguava fervendo em todo meu corpo”, contou o iraniano.
Depois de ser sido agredido, Ranjbar foi direto à delegacia para
apresentar queixa e levar os culpados a justiça. No entanto, o julgamento foi
adiado para outra hora porque o empregador não compareceu na audiência e, após
meses de espera, o caso ainda continua pendente e sem punição para os
agressores.
A Mohabat acusa os funcionários da ACNUR de não terem
conhecimento da situação dos iranianos convertidos ao cristianismo e de
negarem, injustamente, pedidos de asilo. Ranjbar conta que durante sua primeira
entrevista para pedido de asilo o entrevistador chegou a zombar de sua fé.
Segundo a agência iraniana Ranjbar é apenas um exemplo da
situação vivida por centenas de candidatos cristãos iranianos que procuram
asilo.
Fonte: Gospel+
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